Mulheres sofrem mais de esgotamento profissional do que homens, diz pesquisa
A pesquisa foi realizada com empresas das áreas de saúde, serviços e indústria, para levantamento de dados sobre o ambiente de trabalho, e ouviu 800 profissionais e executivos da RMC (Região Metropolitana de Campinas). Estudo também mostrou que pessoas que praticam esporte ou têm uma religião têm índices até 87% menores de sofrimento.
SÃO PAULO - Mulheres entre 30 e 35 anos sofrem cerca de 5% mais com esgotamento profissional do que os homens na mesma faixa etária, revela pesquisa realizada pela Apoema Inteligência em Pessoas.
O diretor de Projetos Especiais da Apoema, Marcos Tonin, explica este dado: "As mulheres são mais cobradas do que os homens que ocupam a mesma função. Além disso, elas possuem, muitas vezes, jornada dupla e até tripla de trabalho, pois são executivas, mães e esposas". Ele lembra também que o homem mostra mais agressividade na hora de conquistar um cargo, enquanto a mulher é mais estratégica, o que pode levá-la a um maior nível de estresse.
Esportes e religião
Constatou-se ainda que as pessoas que praticam esporte ou possuem uma religião têm índices até 87% menores de esgotamento e sofrimento mental. "Essas pessoas acreditam que, mesmo nas adversidades, ainda possuem "alguém ou algo" para se apoiarem, e mostram maior grau de resiliência".
De maneira geral, Tonin atribui o esgotamento profissional às muitas falhas das empresas na gestão de pessoas. "É preciso uma melhor análise e a prática de trabalhos com indicadores de desempenho mais modernos, bem como planejamentos
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abraços
Hugo