Voz do sangue
Palpitam-me
os sons do batuque
e os ritmos melancólicos do blue
Ó negro esfarrapado do Harlem
ó dançarino de Chicago
ó negro servidor do South
Ó negro de África
negros de todo o mundo
eu junto ao vosso canto
a minha pobre voz
os meus humildes ritmos.
do nosso Rumo
meus irmãos.
os sons do batuque
e os ritmos melancólicos do blue
Ó negro esfarrapado do Harlem
ó dançarino de Chicago
ó negro servidor do South
Ó negro de África
negros de todo o mundo
eu junto ao vosso canto
a minha pobre voz
os meus humildes ritmos.
Eu vos acompanho
pelas emaranhadas áfricas
Eu vos sinto
negros de todo o mundo
eu vivo a vossa Dor
Poema de Agostinho Neto
O priméiro Pressidente Angolano
Comentários
Beijos em seu coração!!!
Antes de mais, obrigado pelo teu comentário no Azimute.
Parabenizo-te pela escolha deste belo poema de Agostinho Neto, uma das maiores figuras do Continente Africano. Médico, escritor, poeta, político, humanista e pensador, é merecedor da minha admiração.
Permite-me esta pequena poesia de Agostinho Neto,
Poesia Africana
Lá no horizonte
o fogo
as silhuetas escuras dos imbondeiros
os braços erguidos
No ar o cheiro das palmeiras queimadas.
Um abraço,
Jorge
Tudo seria melhor e mais facil. Bjos achocolatados
beijos
Volte sempre
com carinho
Hana
Muito lindo o post, já estou acompanhando você.
Beijos e um bom domingo! :D
Tenha uma semana especial.
Com carinho, Lady.
Um grande abreço.