Regresso

                                                                                    Andam no ar

Poemas negros
De cor amarga
Misturados à voz rouca
Dos camiões.
Desertas
Frias
Despidas
As cubatas esperam:
Mulheres e homens,
Nas cubatas,
Vozes
Riem
Escutam
Choram
Histórias iguais a muitas.
Nalgumas
O pranto
Inda é maior.

(Antologias de poesia da Casa dos Estudantes

do Império - Angola e S. Tomé e Príncipe)

Comentários

Emilene Lopes disse…
Bela poesia!
Obrigado por sua visita Florentino...
Adoro seus comentários.
Bjs
Mila Lopes
✿ Regiane ✿ disse…
Linda postagem!
Tenha um dia especial.
Com carinho, Lady.
Hugo de Oliveira disse…
bem original ....lindo.

abraços
de luz e paz


Hugo
Florentino. Em cada poema, um pouco de história. Que maravilha. Adoro o seu blog e a sua sensibildade, amigo. Beijos.
Guma disse…
Excelente momento de poesia livre.
Uma óptima semana para ti Florentino.
Grato pelo bom momento aqui passado, deixo o meu kandando!
RENATA CORDEIRO disse…
Oi, querido! Em algumas cubatas, o choro é maior, mas sempre igual! Lindo Poema!!!!
E pra ti *Mi Libre Canto* Assim, me expulsam de vez daqui*

Minha Livre Canção*

Num mundo em que se
Vive sem amor,
Você é minha livre
Canção...
E a imensidão,
Se abre ao redor,
Já passa do limite do coração
Nasce o sentimento,
Na metade do choro,
E se vê altíssimo
E vai...
E voa sobre o gesto das pessoas
A todo, ao mais nobre indiferente,
Afasta o beijo quente do amor,
De puro amor...
Num mundo em que se
É prisioneiro,
Livres respirávamos,
Você e eu.
Mas na verdade,
Hoje nada brilha,
E a sua música soou nítida...
Novas sensações,
Novas emoções
Se expressam puríssimas, em mim.
E pelo fantasma do passado,
Caindo, deixa o quadro imaculado,
Se levanta um vento tímido de amor,
De puro amor...me lembro de você,
Doce amada, que não sabe o caminho,
Não sabe que de mim.
Ao seu lado verei. Se você quer...
Um dia o muro cai,
Coberto de rosas selvagens
Reviva ou não, se eleva ou não...
Bosque abandonado
E por ele sobrevivendo virgem
Se abre ou não, se fecha ou não...
Num mundo que
É prisioneiro...*

Beijos e Força aí, Florentino*
Renata
Saozita disse…
Olá Florentino, gostei bastante do seu trabalho por aqui no Informar Angola. A poesia é sempre um estado da alma, e é na arte com que se manipulam as palavras, que se expressa.Gostei do que aqui nos trás, que nos transporta pela imaginação, o que será o dia a dia de homens e mulheres e o seu sofrimento.

Tenha um bom Domingo.
Bj
VASCODAGAMA disse…
Oi Florentino, obrigada, pelo comentário,
amo o seu cantinho


VOU VOLTAR
BEIJO DE PORTUGAL
Cris disse…
Oi Florentino !
Poesia triste..lamento!

O lamento de uma vida.

Um beijo para você e uma semana linda.
RENATA CORDEIRO disse…
A perseguição re.começou, meu amigo. A mulher não se agüenta. Mente, calunia, dá uma santa. Faz cada post horrendo contra euzinha, e mesmo nos *carinhosos*, ela dá um jeito de lançar uma em cima. E agora, ninguém tem coragem de me visitar. Eu que dou o braço e me quebro toda.
Desculpe-me, mas não tenho outro lugar onde falar.
Beijos, amigo, e recomendações à família.
Renata
Olá Florentino! Passando para te desejar uma ótima semana e dizer que amei o poema, só que, um pouco triste.

Abraços,

Furtado.
Mirtes disse…
Olá Florentino,

Obrigada pela simpática visita ao meu blog, adorei tudo que vi aqui e já estou te seguindo...

Grande beijo amigo.
Anónimo disse…
Gostei, bem original, em palavras e figuras. Abraços.
fas disse…
Boa, mano. Segue em frente!
Naty Araújo disse…
Bela poesia, Florentino.
Adorei.
Vilma disse…
é uma história que deveria acabar um dia
Rosane Marega disse…
Oie, Florentino!
Blog de cara nova e muito mais bonito!
Gosto demais de passear por aqui, a sua energia
é muito forte.
Saudades de sua visita, espero que estejas bem.
Um Poema, embora triste,muito lindo!
Beijos em teu coração da amiga Rosane Marega
Mariana disse…
Florentino, gosto de vir no teu blog, sempre aprendo um pouco sobre a cultura do teu país.
amei este poema.
Anónimo disse…
Lindo texto, bela escolha, obrigada pela visita..já estou aqui contigo e voltarei sempre!
Entre a razão e o impulso
fica a brandura.
A graça é dada
para que tudo seja gracioso:
sorriso, pomar,veneno.
Prova-se o fruto açucarado
da paixão, o tóxico
de permeio com o mel.
Os lábios permanecem doces
e não cessam de prometer
embriaguez - mesmo amarga.


Hugo Mund Júnior


Amor & Sonhos_______Beijos da M@ria

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